sábado, 31 de dezembro de 2011

Ventos de uma primavera




Dentre as últimas vinte primaveras 

Pude aprender o que seria o certo e errado 
Pude lutar pelo Destino de minhas eras 
Mas, o que nunca vemos é se está acordado

Uma última geração mostrando o sentido do futuro
As velhas gerações brigam e valorizam o passado
Aquele que vive do presente é chamado de duro,
Despreocupado? Talvez seja só um libertado.

Condenado a ser aquela pessoa feliz,
O presenteando é aquele ser que faz da vida
O recanto de sorrisos e o recanto da sua matriz. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O caminho das trocas




Tempo de tempestade e reclusão, 

Eis, o que favorece a violação. 
Os sentidos se desconcertarão 
A cada passo dado sem emoção 

Ninguém faz a hóstia virar alimento,
Se não buscar, você será o desatento.
Aquele desconcertante e vil elemento
causador do intermediante tormento

Nada é como o rei prodigioso
Aquele que salva o infante
Sem deixar rastros de corante. 

Sono urbano




É um vento descontrolado,

A cidade está inundada 
Os arranha-céus estão quebrados 
E a população está agitada



Caminhar pelas ruas é como um musical,
Você leva consigo um espetáculo de flores
E, a canção mais graciosa é toda instrumental,
Fazendo você reviver dor e amor e seus calores.


As águas de um rio forçam a aproximação,
A terra sente a pressão como fogo que flama
O céu grita e explode num raio de emoção.


Ah, uma luz de vínculos grandiosos,
Sóis e luas e estrelas festejam sorrindo,
Até que você nota que tudo estava dormindo. 

Mistura de mundos




Nos fizemos tantos momentos 

Hoje eu ouço-os e são fortes como ventos
As suas atitudes viraram canções,
Que provam os valores dos corações
Cada tom, e cada tom de melodia,
Servirá para lembrar do que você falou
E jamais será esquecido aquele dia
Em que você não pensou
Simplesmente,
Mostrou e fez da minha vida
Apaixonadamente,
A melhor coisa que podia.

Valor da rima




É demais amanhecer e compreender 
Que o que se formou e consertou, 
Agora é uma forma de ver. 
Tudo aquilo que você me fez crer. 
 


Ouvir as vozes que você buscou para mim
E perceber que elas ficaram, mas você não ficou.
Eu acho que você esqueceu o que falou para mim.
Mas, é tão difícil, pois tudo sempre foi como você falou


E mesmo assim, tenho certeza que nossos lugares estarão guardados
E eu estou guardando o nosso pranto, construindo e perolizando cada lágrima
E assim eu vou lembrando de você e dos seus gestos que ficaram jogados
Dentro de mim, fazendo com que eu buscasse falar de você com nossa rima. 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Abismecia



O Abismado


Você pode ter dois momentos de solidariedade na vida - ajudar e apoiar.
Pode conviver com sementes de frutos ruins - inconscientemente. 
Pode doar o coração - amando ou transferindo
Pode ajudar alguém levantar
Pode apoiar alguém para não cair
Mas, você não pode evitar a queda se assim for.
O fruto do pecado do mal é o alimento da existência do bem. 

Gabriella Walsh



Abismando

O bem e o mal a essência do real,
O que é condutor pode ser conduzido,
O que é o rancor que pode ser transmitido,
Estender a mão já é um gesto diferente,
Levantar é amar mesmo não sendo a gente,
Se cair escorregar já aconteceu o tombo pode ser normal,
A existência de tudo que possa se apegar ao seria mutável?
O ser é guiado pelo que se chama de estável e o caos vive do estável.

Ulisses Martins



Obs: Parceria com grande amigo e acadêmico Ulisses Martins. Um grande acadêmico dos estudos de ciências sociais. Motivado ao mundo das Letras faz hoje a complementação de um dos mais cativantes poemas criados por mim. Obrigada Ulisses Martins, pela prestigiosidade. 



Note: Partnering with close friend and academic Ulysses Martins. A major academic studies of social sciences. Motivated to the world of letters is today the completion of one of the most captivating poems created by me. Thanks Martin Ulysses by prestigiosidade
.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Memorial



Batidas, batidas... sentem os corações essa noite
Momentos, momentos... refletem na mente.
Ideias, ideias... perturbam a alma.
Um vulgar vento abre a janela... traz o que os sentidos estão buscando esquecer.
Flechas acertam o alvo sem pedir...arcos contornam como laços
A fita voa com vento e esbarra no rosto
Uma dança descontrolada no corpo e na alma
Uma leve ideia surge com um terceiro vento, esse sobe pelas pernas e toca a epiderme.
Um flerte entre brisa e vendaval...
Aquilo que causa calafrio essa noite... é o espinho da madrugada que perfura a alma e faz brotar do sangue incolor a dor de ser um ser um ícone memorial. 

Night large



Precipitated all the senses
He sought my feeling.
But in life one day, and he will fly away,
Angels fall without even understanding ...

Kept his smile in all my happiness.
If it was and I did not even believe that it would respect me.
I was so happy for you.
You chose to give me some tears.

And do it all, a reminder night.

Prostituta da Broadway




Dez maneiras - tudo que ela sempre precisou
Dançarina do breu, amante dos holofotes, criada da fama.
Completamente envenenada - Ela é a arrebatadora de momentos.
Faz da vida a caixa de Pandora e libera os males do seu prazer.
Completamente vil, Roxanna, Helena, Victória são suas premissas invejosas.
A Doce Alexandras, ou Alexandriax, seu nome já ganhou tantos sentidos e pronuncias
O desejo dela é avassalador até entre os tiranos.
Ela é a cópia do desperdício
Solta ou perigosa - ninguém admite falar.
Solta em um veneno escaldante de repulsas medonhas,
Ela sabe fazer, arrebatar o valor maior
Ela não é da vida, mas sim a vida que é dela. 

O Abismado



Você pode ter dois momentos de solidariedade na vida - ajudar e apoiar.
Pode conviver com sementes de frutos ruins - inconscientemente. 

Pode doar o coração - amando ou transferindo
Pode ajudar alguém levantar
Pode apoiar alguém para não cair
Mas, você não pode evitar a queda se assim for.
O fruto do pecado do mal é o alimento da existência do bem. 

Bailarina Onírica



Bela de gracejo, 
Munida de desejo. 
Feita do lampejo, e, 
do sorrir. 

Banhada no sonho
Aquele tristonho
mundo medonho que,
não sabe partir.

Sozinha buscando
Assim, caminhando.
Ás vezes chorando,
por não conseguir.

Fazer o passo,
que constrói o laço
Da linda-bela,
Estrela
Que caminha mesmo sendo menina,
Se chamando de Bailarina. 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Magia da queda

Magia da Queda
Poderia ela largar a morada e formar outra,
Sem se preocupar, com nada além de si.,
Do que ela mesma, ela que sabe fazer
Aquilo que não se faz mais, ou pensar,
Naquilo em que não pensam.

Seria louca ?
Seria desorientada ?

Responsabilidade de um caminho de viés
Causado por medos que incorporam o corpo
Vibram a alma e,
Fazem acreditar que tudo certa hora vai
e cai.

Memory Rouge

Lembranças vermelhas 
Pouco tempo para mais um desafio, e,
Um cálice de lembranças reinam no líquido de luz
Completamente escura na noite usando um colírio,
Que, capaz de ajudar atingir o grau que reduz.

Pouco tempo, restou para vivências novas.
Exclusivamente, não se sabe onde pôr aquilo.
Certo que estará tudo certo como belas luvas
Não se busca, inconscientemente, tom algum

No cálice não havia assunto de lembrança nenhum. 


Morada de Cristal

Castelo de gelo - moradia do passado
Castelo de vidro cheio de reflexos, 
Espelhos inquebráveis.
Sensações de afetos perplexos 
E de vidas observáveis.

Não se compreende o vão,
Sem saber de certo os motivos
aqueles motivos que tornarão
São a mente e os ouvidos.

E assim... entender melhor,
as ideias de cor. 

Fazer anteceder

Momento clássico diluindo na água 
Fores de sanidade exagerada 
Coração da volta como águia 
Natureza consagrada 
Nunca, nunca mutilar por prazer.
Nunca, Nunca fazer o dever,
Ao certo desfazer.

Força inconsciente

Duas palavras grandes 

meia delas - 


constrói tudo.

Os 7 elementos da vida





A cor da vida está nas coisas que guarda o arco-íris - o senhor das cores. 

E ela precisava  

daquilo que brilhava - 


as sete coisa de algum arco-íris.

Garden gold

 Garden of Giverny - Monet 




Um perfume lírico, 


o tônico das flores, 


o suplício de cores.

Notas sem direções

A música que parte e não volta. 



Uma nota dela, 


música d' entro


barulho com ela.

A ambiguidade do coração

O coração face imprimi o valor do tirano - o coração peito imprimi o orgânico da alma. 
O Titânico

tirano - 


orgânico.

A vida estática

Monotonia dos seres dentro da esfera estática
Na autonomia vivia,

da vida movia - 


a monotonia.

O tempo do Tempo

Salvador Dalí - Persistência do Tempo ( 1931 )
Um tempo diferente...

uma imaginação,


descomunal.

Trêmulo acústico

Paul Cézanne - Lake Annecy ( 1869 )
Sinos de cada lado

Um som diferente,


gotas borradas no lago.

domingo, 25 de setembro de 2011

História

Meia lua. Metade de uma lua estava no céu naquela noite. Um punhado de areia brilhante refletia a luz de Meia Lua. Como se aquilo fosse uma conversa da natureza. Uma conversa onde só dialogasse a luz da lua com os pequenos cristais areais do chão.
  Numa rua via-se como o trajeto que as pessoas faziam era despreocupante. Ninguém prestava atenção nas areias que pisavam, nem na Lua que tinham sobre suas complexas cabeças. Era tudo calado, tudo silencioso. O único som que se escutava era de um fundo, de uma gaita, uma gaita tocada por alguém indefinível, alguém que não se sabia quem era. Numa avenida, diante de uma avenida as pessoas começavam a ver o quanto as casas se passavam, o quanto os meandros se afunilavam, e como era monótona aquela noite de volta do trabalho... Aquela noite onde não se sabia como terminaria, mas que se sabia que terminaria. Enquanto o diálogo entre Lua e areia se acirrava mais e mais, ao passo que as borboletas voavam sobre as areias, levando poros em suas asas e voavam, voavam como se fosse para entregar a Lua um pouco desses poros. A Lua receberia e saberia o quanto aquilo é importante. O quanto era importante ver uma borboleta trazer um pouco de punhados brilhantes de luz.
  Quando dava-se 03:00 da manhã, no relógio analógico de uma garotinha, ela desperta pela noite, percebe que estava com frio e seu cobertor no chão. Com medo, ela pega seu cobertor, olha para janela... E era só um sonho. E, ela volta a dormir...
  A borboleta continua voando e levando sonhos...
 Sonhos de uma noite fria e longínqua.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vinte minutos

   Vinte para as dez, um relógio, com o pêndulo oscilante... desprendido do tempo. Uma dama de vinte anos talvez, presa a entrada e virada de anos que nem sabe sua idade. Nem sempre a idade está na vivência, mas na alma. Na alma daquele ser que grita e festeja com vitórias recheadas de medo.
   Num século chamado XX onde o querer se tornava sonhos... um sonho de tempo e vitórias. Essa dama caminhando pela sala de sua casa, e mastigando alguma coisa anônima em sua boca... algo tão desgostoso como sua vida. Mas que provoca algo que o relógio não produz [...] Enquanto sua mastigação massante esmaga a sua substância anônima e garante o passar do tempo para aquela coisa, a mulher vê que o pêndulo de seu relógio não provoca o mesmo com sua vida... apesar do tempo passar [...ele não passa...]
 Dez horas, vinte minutos dos que precisavam passar para fazê-la sair de sua casa e ir caminhar na escuridão da noite. Ela fica indignada com sua audácia de querer passear a essas horas. [Nessas circunstâncias]. Desolé. Não se controla essa mulher... um ser cativante diante do espelho... um ser moldado da pureza, mas que queria vento... e foi buscar vento. Quando está a sair seu marido chega e lhe interpela pela sua saída àquelas horas. Ela tinha medo, sabia que independente de como ele chegasse ele a tocaria da forma bruta... a espancaria. O sujeito, dotado de vigoração que sabia ser alguém opaco, misterioso tinha uma raiva dos tempos que se viviam e descontava sua alcoólica melancolia por tempos passados, em sua esposa. A mulher apavorada sobe de volta para a casa com seu marido. Ele não a deixa nem explicar e a mostra o quão é sua força depois de um dia de trabalho... esbofeteia a face da dama de forma delicada, de forma brutalmente delicada, encostando sua mão na parte superior de seu rosto e deixando uma marca perto dos olhos... Depois de horas em castigo ditatório... ele oma sua última gota de vinho e vai deitar-se... a mulher, jogada no chão, sem conseguir se mexer. Toca as pontas dos dedos no tapete... vê que o tapete absorveu seu sangue já... Sua primeira intenção é levantar-se. E ela levanta, levanta de um pesadelo ou de uma realidade ?
Pronto, agora sim, são dez horas... Naqueles últimos vinte minutos a mulher reviveu todo seu pavor de vida que vivia durante anos naqueles vinte minutos, sempre aguardando chegar as dez para ela ser tocada pela brutalidade delicada de seu marido... desta vez... ela se perguntava até que dimensão estaria sua capacidade de aguentar ainda mais aquilo... até que ela decidiu sair dois minutos antes, as nove e cinquenta e oito...



Desceu as escadas de casa e saiu no portão sem proibições, sem assombrações... virou e decidiu ir andar.
E fazer com que o marido fosse tocado desta vez pela delicadeza do arrependimento e da saudade desta vez, que são as dores mais dolorosas...

Aqueles vinte minutos levaram a mulher... aqueles vinte minutos que ela sempre esperou para ser brutalizada, aqueles vinte minutos fizeram chegar o marido dela... que ao não encontrá-la em casa decidiu refletir... refletir por vinte anos.

Até que sai a notícia... " MULHERES SÃO PRESAS PELA GUARDA ALEMÃ, JUDIAS VÃO PAGAR POR PECADOS, POR DESOBEDIÊNCIA."

O Senhor, o marido, reconhece sua esposa. E tendo arrependimento vai atrás dela. A mulher no campo de concentração está completamente entorpecida... doentia pela mente perturbada. Se sentindo excluída dos desígnios da paz... seu marido se aproxima e a ver diante de um relógio olhando para o pêndulo do relógio... ele fica vinte minutos observando-a, até tocar em sua cabeça raspada, sem seus sedosos cabelos que ele tanto já maltratou e toca nela. Toca nela e diz... " Vamos"

Ela olha para ele e diz... " O tempo acabou"
E desfalece em suas mãos, nas mãos do marido...

Diante dos vinte minutos, diante do pêndulo, diante da força das mãos do marido... a dama do sangue espectral desfalece... desfalece sem ter conhecido o tempo e a paz...

O Marido... sem ter conhecido a vitória de alguma coisa... perdeu tudo. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A Dama de seda

Numa noite em Paris... num caminhar uma dama, uma daminha, uma jovem dama vinha em direção aos pedregulhos da rua. Ela batia seu salto no chão e a cada momento o frio se tornava mais cortante, mais persuasivo, garantia a ela que seu casaco não era nada... que ela ia ficar com mais frio a cada passo dela.

Ela tremia, sentia o céu soprar em seus ouvidos... ela caminhava sobre a Ponte d' Arcole... ela olhou para baixo e viu o reflexo do rio. Sentiu que o vento subia em suas pernas, penetrava à seda de seu corpo, o veludo de sua vida. A penumbra daquele momento tomava conta da dama de seda.

O medo era a passagem que ela tinha de enfrentar entre achar-se e acertar-se... a noite era fria, seus sapatos de marca maior já não produzia o mesmo som que o vento produzia aos ouvidos dela, e que mostravam a dama que as ruas de Paris estavam a sua disposição... a Dama de Seda pensava em seu bem... pensava no bem do seu perfume deixado pela ponte. Deixava a vida saborear o momento de ter sua preferência...

Um momento chegou... e a Dama de Seda se atirou...
Numa cláusula não se sabe onde... seja o rio, seja a vida... em algum lugar ela nadou no sentido contrário e sumiu da forma que não fosse mais feita da Seda... mas da penumbra das lembranças...  

O que será ?

Noite divina de tempestade
Revelaste-me um segredo.
Fiz de mim uma entidade
E agora só tenho medo.

Me compreendo meio sem jeito.
em encantos de vida
No despertar do peito;
de felicidade líquida.

Precisando de ajuda
Triunfos de anjos
Malícias de altura

momentos de violação
compreensão de desapego
reação sem ação.

O terço.

Eu chego em casa e percebo o tão quão está minha sala. Tiro uma flor do vaso com as rosas que comprei essa manhã... ela ainda mantem seu perfume. Me pergunto como foi meu dia...

- Foi difícil, será que eu lembro ?

Me vejo constantemente estagnada diante a minha janela... Lá fora muitas vidas estão estagnadas como o meu momento. Pego a rosa e sinto e a cheiro novamente... seu perfume já foi.

- Será um sinal ? - me pergunto.

- É um boa noite, a flor vai descansar... a flor foi usada, ela vai descansar agora.

Recolho minhas coisas e quero reconhecer meu quarto. Ele nunca é o mesmo, sempre tem um ar de lugar novo.
Vejo um terço. O terço. Aquele terço do boa noite.
Me pergunto...

- Será que devo ?

Algo diz - " Seja racional"
Outro algo diz - " seja cuidadosa "

Ajoelhe e oro. Ajoelho e rezo... ajoelho e medito.

Religiões, razões, pensamentos e crenças... que sentido desgostoso.
Ainda me sinto no meu quarto... ainda me sinto sem a rosa.... ainda me sinto sem metáforas religiosas
ou
pregações racionais...

Me sinto humana demais...

Noite sem brincar

Eu tenho um brinquedo favorito...
Numa noite eu acordei assustada e olhei para o chão... eu vi que o meu brinquedo estava no chão...
Eu chamei por mamãe... e por papai...
E percebi que não tinha... mas que era a mamãe do meu brinquedo...
Pus os pés no chão frio, fechei a janela, e peguei meu brinquedo...
Ele estava quebrado...
E eu reparei... meu brinquedo estava quebrado...
Eu sentei no chão... olhei para a janela que entrava aquele vento... aquela luz de noite fria... de noite solitária...
Sentada, com um brinquedo na mão e com o vento em meu quarto eu percebi...

- percebi... ?
- É, eu estou percebendo...

Meu brinquedo não serve mais... está quebrado... mas minha infância está toda nele, será que vou perder ela por isso...

Será que a infância quebra com os brinquedos... ?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Promessa

Uma tarde bate na minha janela trazendo uma brisa, pede pra entrar e eu deixo. Uma pétala entra junto, suspiro e sinto teu perfume, minha amada eu te sinto. Minha amiga eu te sinto. Você me deu essa tarde com o vento, melhor presente. Eu te dou letras recheadas de sentimentos, no ponto, como você gostava.


   Amo olhar pro céu e ver seu sorriso, sei que você olha para terra e vê nossa história, estou reconstruindo cada pedaço. E guardando nosso troféu de vencedoras. Ninguém viveu assim, isso pertenceu somente a nossa pele, a nossa cabeça, as nossas mãos...

       O tempo não nos separou, apenas ousa me insultar, e vou mostrar como antes que com a gente ninguém jamais fará isso.

Valor de Herói

Uma capacidade de conquista é dada mesmo se não se quer.
Tudo é uma conquista, e uma guerra.
A menos que se queira, e você jure a fazer a diferença.

    Esperar uma audácia de alguém é achar que espera o amor, nem toda audácia tem sentimentos, infelizmente.

Uma música é a marca da lembrança... e, ela toca agora, e você, é lembrado, sempre é lembrado...

 Lua, música, flores, tudo tem um herói, tudo tem uma força, cada herói expõe sua força... e ganha alguma coisa com isso. Todo salvamento tem sua recompensa. Sempre de alguma maneira.

 É por isso que todo Herói tem seu valor.

Século XXI

Entender a mensagem... o que isso pode dizer ?
                 Tudo quer dizer algo.

[Num reflexo de espelho e sol se nota um brilho que eu preciso ter.]

Estou tão ligada na História, eu sei tanta coisa, esses fantasmas me cercam, possuíram seus livros e fizeram deles meus. Me fazem querer conhecê-lo. Eu quero saber desses fantasmas. Eu vou saber...mas,
Eu sou do século XXI e eu vou abrir as portas desse século para mim. Ser a mulher desse século é a chance que tenho de mostrar que esses fantasmas falam comigo. O século XXI é a chave de qualquer um. É o século da Independência. Basta você aceitá-lo. Toda a História foi através do tempo, está na hora do tempo ser toda a História. Eu vou fazer isso com esse Século XXI, esse tempo que não é meu, não é nosso. Mas, que vai ser.
Fazer crianças; jovens; mulheres e homens pensarem é um paradigma válido, mas é uma missão além de tudo. A solução é aquosa como as pessoas, elas são escassas, e herméticas.   É hora de abrir não mais a mente, mas... o Ego, queria tanto a ajuda de Freud, mas ele não está nesse Século XXI. Só temos moderninhos, eles não resolvem nada. É por isso que o conhecimento não é nosso, nós somos moderninhos. Todos eles são moderninhos. O conhecimento é antigo, é ancião e mestre.

   Eu vou aceitar esse Século XXI, mas não vou aceitar os moderninhos, Pitágoras odiaria ver sua Hipotenusa ser um escárnio de jovens, Einsten iria recriar a matemática desses bárbaros; Platão, veria a gente em várias práticas e nos chamaria de incompetentes. Ele falou que era para se dedicar.
   Zeus lançaria seu Raio, diz Homero.

   Friedrich Nietzsche já nem digo nada, não aceitaria isso. O que fazemos? 

 Culpa do século XXI.
    
           Essa instantaneidade das coisas converte os bens reais. 

 Esperemos a religião abraçar a gente, e vamos perder nossos anjos. O século XXI não é uma vela que aquece, apenas um oxigênio com base no enxofre, vamos esperar os conceitos de Aristóteles e ver no que dá... Vamos esperar a chuva ácida do preconceito, e da ignorância.
      Só precisamos abrir as portas da lucidez para o Século XXI.

 Só precisamos ser racionais como já foram um dia. Existiu alguém para acabar com pessoas, Hitler acredita nisso, mas porque não criamos algo que acabe com essa passividade, Esse senso comum ? 

   É tão fácil julgar o igual. É difícil amar o mesmo sexo que você, mas é fácil sair com ele. É fácil idiolatrar a musa, mas mais fácil ainda é enganá-la. É difícil pensar, dói. Então, porque não se cria uma cura pro pensamento? A pílula do raciocínio. Não, não pode... o governo do Século XXI não deixa. O tempo quer te levar, e não te ajudar.

      Tempo não cura, apenas apodrece feridas, e entrega o lixo. O Século XXI, cheio de homens que se sentem pensantes, e máquinas assombrosas. Os fantasmas não descansam... estão sendo martirizados por substituirmos-os por máquinas gelatinosas, e ocas... Um martírio sem fim...

   Abra as portas do Século XXI, dê passos com a mente e não mais com os pés mecânicos.

Equação da Vida.

Você = Eu

     Amor. Igualdade. Injustiça. Inocência. Malícia. Refúgio. Opressão. Liberdade.

        O ser humano esquece que o equilíbrio da equação da vida é: Você = Eu

domingo, 24 de abril de 2011

Desconcerto

Naufrago numa dor sem conseguir adormecer nem despertar.
Só sinto sua vontade.
Só vejo você brilhar e não me iluminar.
Posso não saber quem sou, nem o que quero ser.
Mas, eu preciso recolher prantos tão em vão.
E acreditar que em determinados momentos os sorrisos serão isolados e solitários...

 Esperando uma manhã que não faz trazer calor, nem esperança. Apenas cápsulas de luzes neutras. E impenetráveis.

 Aguardar o que não se sabe, é a chance de conhecer, pelo menos, a sua paciência.

Paulo Reis - Crítico de Arte

Esperanças podem deixar uma história, mas jamais a Arte.
Uma tela de Van Gogh pode perder um pouco de brilho?
Da Vinci pode borrar com seu pincel ?
Camões pode ter uma péssima ortografia?

Não, não deixamos isso acontecer com eles.

Mas, porque perdemos os conselheiros desse enredo de arte?
Uma vez um critico fez da terra lusitana um recanto de arte para descansarem os grandes mestres de suas artes.
Hoje ele mesmo precisa repousar e se onipotenciar. E ser recebido pelos mestres que tanto reverenciou.

 Dar uma notícia para o mundo da arte: "Falece crítico de arte Paulo Reis" é dizer: "Perdemos uma qualidade de vida" 

 Muitos devem questionar sua importância, poucos devem entendê-la. Vamos olhar a cultura. Ela existe?
 Se sim, Paulo Reis fez seu trabalho.
   Que quem abraçou a arte seja abraçado pelas musas de Apolo, e descanse sobre o berço da arte onipotente.

      E, deixe conosco as eternas saudades nos admirados de Paulo Reis, grande crítico de arte.

Teoria Inicial

Basta aceitar um novo início para saber que tudo pode voltar.
O início não existe, ele é apenas uma questão de aceitar que tudo aconteça novamente.
Uma chance dada novamente.
Com que princípio ?
O início é dado em tudo e por isso não se distingue.
Há para dormir, acordar, viver e morrer.
Não há fim, há início. Já se ouvi isso.
Início é tudo que não se acaba, é uma corrente audaciosa que cisma em lhe prender em questões repetitivas.
É algo que jamais lhe deixará em paz.
Algo que insistirá para que você comece a errar e, por fim, recomece do início.
Todo início é um pleonasmo de meio e fim, quando esses se suprem para dar início ao início de algo.
Paralelo com tudo, iniciar um sono é iniciar um sonho, e iniciar um despertar que iniciará um dia, uma tarefa, uma noite e tudo cíclico volta ao seu início; é um paradigma da verdade que não existe, e apenas se repete. É o início do que não existe.

Aleph

Numa certa noite fria e chuvosa, numa sombra bem solitária, cobria-me de relevos e medos.
Deitada e flutuando sobre um desejo de outro amanhã, agora me ponho a sentir.
Queria está comigo e saber que isso que cerca vale a pena.

Buscar e ignorar podem ser coisas difíceis. O pensamento é solto.
Não se controla o que o coração sente, nem o que os olhos fazem...
Só posso esperar essa noite passar e acreditar que o destino é de todos.
E não só reservado para mim.
Uma questão de Aleph, de início.
De casos mais profundos que o meu, de sintonia de vida.
De recorte sentimental.

Só basta fechar os olhos, começar idealizar um sonho, e torce para não ter um pesadelo, seja dormindo, ou se decepcionando. Torcendo para que a manhã venha e ilumine o que já não se reconhece mais.

Poder de uma vela

A vida rege o valor de uma vela. Acesa para um anjo, queimando para uma proteção, esquentando um coração. Alimentando uma salvação.


         Vale a pena sempre ter sua vela acesa. Iluminando o seu estado de alma e um caminho longo.

Herói

Num determinado momento você vai olhar pra Lua e chorar, no outro você vai olhar para frente e verá um Herói sob sua personalidade.

    Salvo o Herói por essa dedicatória.


Todo mundo tem seu Herói dentro de si, ou para si.

"Era uma vez"

Era uma vez:
Quem nunca ouviu ?
Quem nunca precisou dessas três palavras para entender porque a vida e tão real ?
Era uma vez: Uma princesa muito linda, com sua linda idade, com seu lindo jeito de ser, mas com sua face amarga; uma princesa muito triste, que chorava todas as noites. Não se sabia porquê, nem a solução de se fazê-la parar. Príncipes se prometeram a ela, fadas encantaram-na, Reis a perguntaram o motivo de tanta tristeza para alguém que sempre teve tudo.
  Era incrível, ninguém a entendia. Ninguém naquele palácio sabia o que era verdadeiramente importante. Nem os seres místicos sabiam, pobres fadas, imunes de tamanha grandeza. Ninguém sabia fazer com que uma moça bela, que tinha tudo, que não precisava de mais nada, parar de chorar. Um dia, seu pai perguntou-lhe: " O que lhe falta? Digas-me que te mando buscar ! "

Ela respondeu: Falta-me mais lágrimas para eu poder chorar, o que quero ninguém pode dar.

O rei replica: Como não? Sou o senhor dessa gente e dessas terras, o que aqui há, a mim pertence.

E a princesa diz: Então, não conheces teus pertences, não sabes porque choro, não sabes o que quero, não sabes o que tenho. E ainda assim, quer dar o que não tem.

Como é possível, eu, o rei, dar tudo a minha filha e não saber o que lhe falta? Te dou tudo, és cobiçada, és, íntegra, és a mais perfeita de todas. E falando isso. O rei entendeu.

Sim, sou a mais bonita de todas, mas porque não tenho com quem comparar-me, sou a mais bela porque você me impede de não ser; sou herdada de beleza, porque vocês me nutrem de ouros e beleza. Não possuo um espírito que me defina às vezes feia, preciso chorar e assim desmanchar a beleza que me impõe.

- Sou teu pai, te dou o melhor, não pode me proibir disso.
-Sou tua filha e posso desejar querer ser errante. Ser normal.

 Deseja o que todos tem, e não o amor de seu pai. E não tudo que posso te dar.

  Desejo apenas parar de chorar e ser como todo mundo, você me dando tudo não está me proporcionando nada, apenas me impedindo de viver.

   Numa determinada época tudo se terá, nada será igual as coisas dos outros, e os sentimentos também se substituem, mas será que numa determinada vida, vale a pena ter tudo, até o que não deseja?
     O era uma vez, é capaz de proporcionar sensações de vida real, em definições muito mais profundas que a própria realidade e a própria ousadia de viver.

 

Parcialidade

Posso pegar um livro que sua mão tocou e não leio.
Lembro que discuti com você sobre o vento que entrava pela janela.
Fiz da sua vida pra poder me dar.
Modelei os versos sem motivos, mas você reescreveu.
Enjoei de você nos melhores momentos, mas em momento algum deixei de gostar.
Trouxe você da vida para a vida, acordei você. Te devorei em sentimentos.
Dormi pensando em você hoje, e acordei enjoando em não te ter pra dizer isso.
Tive de escrever...
E vi que só assim não basta.
[Jogamos com a solidão de duas vítimas inocentes na beira de um fim; notamos que esse fim foi parcial, alguém continuo, e agora, joga sozinha]

Sublimação

Numa galáxia de grandes sentimentos,
Somos, sempre, a chave de um porta:
como uma rua de travessa torta,
Somos perdidos em tormentos.

Nada é capaz de deduzir a Luz,
Tal qual é, de maneira viva.
Apenas entregamos em nociva:
Aquilo que, em tudo, nos reluz.

E, esperamos uma troca sem fim,
Em circunstância de dores sem morfina
E de colírios tonelizados em marfim.

O sentimento do caos vibra na estrela,
Em ardor com a esperança do brilho.
Castigando quem sente algo por alguém.

sábado, 23 de abril de 2011

Foi logrando para uma nova vida que vi você malograr.

Comunicado



Caros leitores,
  Chamo-me Gabriella Walsh , fui a melhor amiga dessa escritora que aqui vocês contemplam. E essa doce amante das Letras.
  Eu, hoje, sofro ao informa-lhes que pelo viés da vida, essa querida escritora particular da gente não se encontra mais entre nós. Em seus meandros da vida ela lutou, mas hoje adormece.
  Ela é alguém indistinguível. Mas eu, prometo a vocês que esse projeto, esse desejo dela desse Blog, eu perpetuarei, e buscarei fazer minhas palavras profundas como a dela.

   Sou vítima de uma amizade que jamais terei igual e, por isso, vou perpetuá-la.


     Obrigada,quem quiser entrar em contato comigo pode o fazer
Email: Gabyloide_walshlinda@hotmail.com.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Como fazer..

Ninguém sabe até quando vai falar.
Saberás tu quando parará
Somente quando deixar de andar.
E um dia mesmo, jamais andará.

Calcular o deserto e suas areias.
Venerar a imaculada chance
Ser parte de um choque em veias. 

Explodir com a verdade em relance.

Já não se sabe como agir
Todas as pegadas são transparentes.
Entretanto, precisa-se reagir.

Reação é sinal de superação.
Vida é sinal de sobrevivência.
União de tudo é a força dessa ação. 

Guilherme Arantes Vianna - LUTO

Nós aprendemos a olhar.
Você ensinou a sermos mestres.
Educou-nos para sermos corajosos como você.
Usou do seu sobrenome uma chance de ser o que o espelho lhe mostrava.
Ser você mesmo.


Você nunca quebrou um espelho, mas quebrou seu coração várias vezes.
Tua doce mãe soube te dar o conforto do colo materno.
Teu pai foi a chance de você saber espelhar-se no futuro certo.
Teus irmãos foram aprendizes de tua maestria.
A doce Bruna a mulher que soube de trazer a felicidade inigualável.
E a estrela dos teus olhos, tua filha. A chamada Luna. Pequeno anjo feito de luz lunar. Futura mulher e deusa da Lua. Esse anjo que te protegeu até o último minuto. Orgulha-te Arantes. Tu formaste uma nova geração de Arantes, e ela foi divinizada durante tua última noite nesse mundo. Nesse martírio.
Descansa-te. Jure a doce, sua, mulher, e a doce, anjo, que irás protegê-las, abrigá-las.
Seja o herói da nova geração.
Seja fruto do legado Arantes.
Vamos prolongar tua existência em nossos corações. Em nossas vidas, em nossas mentes.
E jamais vamos esquecer teus ensinamentos. Teu futuro é nosso agora. E estás com ele pré-definido.
Descansa-te meu amigo. Essa é a hora.

Um adeus

Como é a vida de um coração partido ?
A vida que não se sabe definir.
Como é a vida de um aprendiz de solidão ? 
A solidão que só sabe castigar.
Como é a vida de um adeus.
Um adeus que, às vezes, nem é anunciado.

A vida é efêmera, sua composição biológica é massacrante aos nossos olhos.
Sabemos definir vida e dar vida. Mas, não sabemos suporta perdê-la.
Escrever por uma vida ou pra um vida passada é difícil. Nunca temos certeza, afinal, ainda escrevemos.
Adeus é tudo que você não dá, não sabe dar, e mesmo assim não quer aprender.
Despedir-se de algo efêmero ou eterno é uma das coisas que a vida nunca vai ensinar.
Toda história têm personagens, têm roteiro. E tem fim.
Mas, não tem adeus.
O adeus que falo está presente só em um lugar. Está no sentimental.
Lado este que eu como uma simples autora dessas palavras não sei definir.
Um dicionário será que saberia ? 
Numa noite comum pode ser a vez de você ter de dar um adeus.
Numa chuva você pode ter de se despedir, 
e até debaixo do sol isso pode acontecer.
O adeus não vem, ele vai. E, leva tudo com ele. Leva quem quer que seja com ele.
Um adeus dado é sacrificante, pois você aceita que tudo se foi.
Um adeus não dado é agoniante, pois você saberá que jamais deu.
Um adeus desconhecido e vazio... É torturante, pois você sabe que jamais dará. Que jamais terá. Que jamais saberá o que queria dizer tudo aquilo.
Um adeus nada mais é do que uma pausa pra você respirar e tirar alguém do jogo da sua vida. Deixar alguém descansar, mesmo até que seja o seu melhor jogador, ou mesmo amigo.
O adeus é o que eu não sei dar, e jamais saberei. 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Projeto errado.

Tentarão te pôr gravatas, ternos e molduras.
Te darão até o inferno,
mas se não for  atrás da Cultura, ficará sem.
Fui intacta e um projeto bem planejado.
Só que amei e isso me tirou do sistema.
Ame para não ser a máquina da próxima geração.
Produza amor dentro de você
Produza sentimento e sonhe.
Despida-se dos ternos e gravatas
Aceite a Cultura
Rejeite este Inferno.
Seja o projeto mal planejado.
O um lixo orgânico,
mas,
tenha um coração.

Antologia fora de hora.

Hahaha.
No manifesto da minha vida dá para render uma antologia.
E ela foi toda escrita te esperando.
Tudo foi tão você

Toda minha vida.

Toda minha vida foi rendimentos dos romances com as paredes.
Dos papos com os copos.
Da tagarelice com os talheres.

Essa vida foi um jantar.. Foi uma ceia feita com receita de solidão.
Falei difícil e você não entendeu.
Disse para você não aparecer, e você não apareceu...
Que antologia... que vida. Tudo foi o martírio da minha pele.

 Na vida que vivi te esperei... e assim será. Mostrar-me-á teu amor que todas tiveram.
Que Teus amigos presenciaram
Que o ventre que te gerou lhe deu.

Hahaha
Toda minha vida foi querendo ser estúpida pro amor e levemente adoçada para a paixão.
Cinco xícaras de chá me deixarão dormir e sonhar.
O café da história está quase pronto.
Na próxima vida, eu espero que você aparece e prove.
Até lá... 

Atendimento Celeste

Uma dose de estrelas e juventude.
Quem diria que tudo era tão úmido.
Que tudo era tão volátil.

Raio que parte uma constelação do mar.
Projeto moderno que gera estrelas de rock.
Junto de uma vida
Esperando a partida de um raio
Ou de uma estrela me atender.
Não sei mais o que fazer.
Mas, espero que por bem ou por mal.
O céu me atenda.