quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O terço.

Eu chego em casa e percebo o tão quão está minha sala. Tiro uma flor do vaso com as rosas que comprei essa manhã... ela ainda mantem seu perfume. Me pergunto como foi meu dia...

- Foi difícil, será que eu lembro ?

Me vejo constantemente estagnada diante a minha janela... Lá fora muitas vidas estão estagnadas como o meu momento. Pego a rosa e sinto e a cheiro novamente... seu perfume já foi.

- Será um sinal ? - me pergunto.

- É um boa noite, a flor vai descansar... a flor foi usada, ela vai descansar agora.

Recolho minhas coisas e quero reconhecer meu quarto. Ele nunca é o mesmo, sempre tem um ar de lugar novo.
Vejo um terço. O terço. Aquele terço do boa noite.
Me pergunto...

- Será que devo ?

Algo diz - " Seja racional"
Outro algo diz - " seja cuidadosa "

Ajoelhe e oro. Ajoelho e rezo... ajoelho e medito.

Religiões, razões, pensamentos e crenças... que sentido desgostoso.
Ainda me sinto no meu quarto... ainda me sinto sem a rosa.... ainda me sinto sem metáforas religiosas
ou
pregações racionais...

Me sinto humana demais...

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