domingo, 24 de abril de 2011

Aleph

Numa certa noite fria e chuvosa, numa sombra bem solitária, cobria-me de relevos e medos.
Deitada e flutuando sobre um desejo de outro amanhã, agora me ponho a sentir.
Queria está comigo e saber que isso que cerca vale a pena.

Buscar e ignorar podem ser coisas difíceis. O pensamento é solto.
Não se controla o que o coração sente, nem o que os olhos fazem...
Só posso esperar essa noite passar e acreditar que o destino é de todos.
E não só reservado para mim.
Uma questão de Aleph, de início.
De casos mais profundos que o meu, de sintonia de vida.
De recorte sentimental.

Só basta fechar os olhos, começar idealizar um sonho, e torce para não ter um pesadelo, seja dormindo, ou se decepcionando. Torcendo para que a manhã venha e ilumine o que já não se reconhece mais.

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