quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fernanda

Quando eu era criança e sua presença era constante,
lembro das histórias que me faziam durmi e da mão que hospedava meus cabelos.
Tempo e distância... ainda me trazem você.
Fernanda !
Nobre Fernanda... 

Ninguém nasce sabendo nada, nem ser criança... e você me ensinou isso.
Meus problemas e angústias você me recolhia em seu colo e dizia que amanhã seria diferente.
Seus braços sempre foram o aconchego da minha infância. Seu olhar se fechou e seus braços também...
Fernanda... mãe... o que se faz quando se ainda é criança quando mulher ? 

Como se faz para simular suas palavras...
De não chorar com suas fotos sorrindo ... e ver que nada foi efêmero...E sim eterno.
Você me fez uma menina e eu ainda me faço um ser humano... não aprendi ser como você...
Me sinto saudosa ao falar de você...
Me sinto perdida ao olhar para você
Mas,
Sinto quebrar qualquer regra que aprendi e deixar isso claro como sinto saudades...
de te chamar de mamãe e apertar sua mão. Como filha e mãe, e não como eu e anjo...
Boa noite... se tornou início de episódio de dor. Bom dia de luta sangrenta.
Voltaras ou Irei um dia ser tua filha e você minha mãe...
No eterno, no recanto da nossa família.
Em nossos corações.
Fernanda vou te mostrar o que é viver um dia sem lágrimas e você me mostrará o que é sorrir para uma mãe.
Quando nos vermos os mundos mudarão e a partir de então a sensação se fará completa...
Até o todo sempre... mamãe.  

1 comentários:

Rafael disse...

QUE LINDO!!.... Mtu lindo mesmo.

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