sábado, 29 de setembro de 2012

Num encontro de oceanos nunca sabemos delimitar as águas. Talvez, o que conseguiríamos fazer é dizer onde começa, nunca quando termina. Nada termina. Vive num ciclo incansável de renovar uma delicadeza. Propagar uma gentileza. Fujo do poema? 
- fatigué - Galicismos, estrangeirismos me cansam... 

Metaforizar uma pessoa é mais fácil que descrevê-la. Pessoas costumam ser grandes, sem dimensões. Pessoas são oceanos sem limites. Pessoas são cansativas, a psicanálise serve para descansá-las, fingir mostrar que o inconsciente as domina... Prefiro entender que são sem limites, como os oceanos, profundas, imensas e sem limites.

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