sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Grito do silêncio




Vintes léguas de natureza separam as vidas
O oceano capaz de brindar, aprofunda.
A distância incapaz de viver de idas,
Marca o sentido que afunda.

Nessa vida nada é constante
As mudanças vêm e gritam,
Marcam de forma massacrante.
Levam sem dó o que se amam.

Às vezes o silêncio é esperança;
Ele nada vê, nada faz nem sente.
Dura até o fim, como a alma da criança.
Da bela que nada faz no presente

Naquele momento de vida calejante,
Onde a esperança é o silêncio,
Mudo, surdo, mas gritante.

2 comentários:

Adam Auerbach disse...

Maravilhoso, simplesmente maravilhoso !

Rafa disse...

Famoso silêncio gritante... =x

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