terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Escrita Eclíptica





Eu poderia pôr no chão todos os jogos da vida, 

Eu brinquei com eles e fui uma perdedora
Ás vezes, 
Você tem a capacidade de refletir como surge
Essa grandeza de simplesmente ser a manobra,
A chance de escapar do que é o vil sentido do une,
Dita feita, você verá que quando refletir sobre a obra,
Ás vezes,
Simplesmente sua vida não passou da vitória.
Aquela incansável vitória cotidiana,
Onde a delicadeza reina como luvas brancas
E o sufixo do futuro é uma estrutura leviana.
Ás vezes,
Você repara no sentido grotesco do Romeu da Julieta -
Repara os retratos da sua vida, garante que é mais histórico,
Percebe que o que é Letra, é construção de palavra
E, portanto, prestasse a ser a sua nova lavra
Ás vezes,
Você vai pensar dicotomias processuais ad-vocacionais,
Uma ora você vai respeitar a ética do espelho,
E não vai se olhar nele, porque você temerá,
e ainda manchará seu rosto com uma gotas irracionais,
de suor.
Ás vezes,
Você dirá a você mesmo que está buscando sua paz
Outras oras, ou, ás vezes isso se desfaz. Aí é o momento,
Fugaz de infinita paz. 

2 comentários:

Michel Fonseca disse...

Paz, essa é a palavra do momento ! ; )
Adorei Lady !

Hillary Miller disse...

Rédigé écliptique, j'ai adoré! Way qui vous montre ce qui est «parfois» avec l'éclipse momentanée dits. Vous mélange de soleil et la lune dans l'image et les mots et les sentiments en mots. Magnifique!

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